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Dr. Vinícius Quintão fala sobre as alegrias e desafios da Anestesia Pediátrica

Entrevista

08/01/2023

Bom humor e atenção são elementos fundamentais no atendimento médico, principalmente quando o paciente é uma criança e, consequentemente, a família também é paciente. “Como anestesista pediátrico, trabalhando com crianças, preciso manter minha atenção e também o bom humor e empatia com os pacientes e seus familiares”, conta Dr. Vinícius Quintão, coordenador do Núcleo de Pediatria da SAESP.


Nestes casos, os cuidados não se voltam apenas para a criança, mas também para a família, que igualmente necessita de empatia e bom humor durante o tratamento. Há ainda outros dois elementos, segundo o especialista, que são indispensáveis durante o atendimento à criança cirúrgica. O primeiro é saber explicar todos os detalhes, tanto para os pais quanto para as crianças, através de uma linguagem que eles entendam. “E o mais importante: ser honesto e nunca mentir, especialmente para as crianças. Só assim conseguiremos o respeito e a confiança dos pais e das crianças”, afirma.

O médico conta que seu dia é intenso. Ele começa com a discussão dos casos que entrarão no Centro Cirúrgico com os residentes, fellows e assistentes – uma vez que no local em que trabalha os pacientes são muito graves e frequentemente submetidos a procedimentos complexos. “O que aumenta mais ainda a responsabilidade”, diz. Contudo, o médico considera que "trabalhar com crianças é muito estimulante. Diferente dos adultos, as crianças se recuperam muito rápido, o que torna a nossa assistência muito compensadora”, completa.


Quero ser anestesiologista pediátrico. E agora? 


Segundo Dr. Vinícius Quintão, a anestesiologia pediátrica é uma subespecialidade muito especial da anestesiologia, compensadora e que faz muita diferença durante o tratamento, tanto para as crianças quanto para a família. Para que seja um bom profissional, “todo anestesiologista que se interessar por anestesiologia pediátrica deve procurar um treinamento formal. A especialização no Brasil tem duração de três anos, sendo que na maioria dos países essa formação é de quatro ou cinco anos. Com certeza três anos de RM é pouco tempo para aprender tudo sobre anestesia pediátrica e neonatal. Por este motivo, para aqueles que pretende se dedicar exclusivamente a essa área da anestesiologia, procurar um ano a mais de formação em Anestesiologia Pediátrica formal é muito importante”, finaliza Dr. Vinícius. 

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